O mês de setembro é simbólico para a divulgação e combate ao suicídio, sendo reconhecido como Setembro Amarelo. Este movimento é mundial e ocorre no Brasil desde 2014, graças ao CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria).

Doenças graves, como o câncer e a AIDS, já passaram por períodos difíceis e de muito estigma. Discutir sobre elas era um grande tabu, impedindo que as pessoas tivessem conhecimento quanto às suas formas de prevenção. O Setembro Amarelo, por sua vez, tem como objetivo esclarecer, conscientizar e alertar para reverter situações complexas como as que nós estamos vivendo, visto que o Brasil ocupa a 8ª posição no ranking de países com maior incidência de suicídios, ultrapassando o número de 12 mil casos por ano. Esse problema tão grave de saúde pública se deve, principalmente, pelo desconhecimento das pessoas sobre a causa, tratamento e prevenção do suicídio. Muitas vezes, nem a família nem a própria vítima sabem identificar que estão precisando de ajuda. É imprescindível que passemos a debater a depressão e o suicídio, pois segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), 9 em cada 10 casos de suicídio poderiam ter sido evitados se as vítimas tivessem buscado ajuda.

Por isso, reconheçam os sinais de alerta para identificar e auxiliar estas vítimas:

 

1) Desinteresse iminente, até mesmo pelas coisas que a interessavam;

2) Comentários de desejo relação à morte;

3) Alterações de sono e/ou apetite;

4) Choro frequente;

5) Inquietação e ansiedade;

6) Isolamento;

7) Alterações radicais no visual;

8) Tratar de assuntos pendentes com os amigos e familiares, em tom de despedida;

9) Ameaças de suicídio;

10) Melhora súbita, pois isso pode significar a elaboração um plano, provocando a sensação de alívio;

11) Fatores de risco: morte de entes queridos, perder o emprego, bullying, estresse etc. que podem intensificar a ideação suicida.
O que fazer quando identificar uma vítima?
1) Escute com paciência e não julgue a situação;

2) Não faça comparações: ‘‘tantas pessoas querendo viver e você querendo tirar a própria vida’’, ‘‘existem pessoas em uma situação pior do que a sua’’;

3) Não tente compensar: ‘‘mas você é tão bonito(a)’’, ‘‘mas você tem tanta sorte por estar vivo, com saúde’’;

4) Ofereça apoio à vítima, procurando ajuda psiquiátrica e psicológica;

5) Não saia do lado da vítima, nem mesmo durante o tratamento;

6) Esconda itens sugestivos (remédios, objetos pontiagudos, lenços, gravatas etc.).
E por último, mas não menos importante: saiba para onde recorrer!
Centro de Valorização à Vida

Telefone: 141
Site: http://www.cvv.org.br
Postos de atendimento: http://www.cvv.org.br/postos-de-atendimento.php
Skype: http://www.cvv.org.br/skype.php
E-mail: http://www.cvv.org.br/email.php

Falar sobre é a melhor solução!

Juliana Alves, Trainee RH, e-mail: rh@contabilplanejamento.com.br