Liderar indivíduos é o componente principal de todo o gestor. Ainda que exista uma responsabilidade burocrática que permeia a gestão, é necessário que ele conviva com os membros de sua equipe para que consiga realizar o seu papel com eficiência e eficácia. Espera-se que o líder apresente resultados através de suas ideias e estratégias de execução. Segundo Melo & Santos & Hayashida & Machado (2012), podemos, inclusive, afirmar que o gestor gerencia através das pessoas, e não especificamente as pessoas, pois é através do trabalho delas que seu papel pode ou não ser validado. A liderança não exige que tenhamos um estilo específico de liderar, pois somos todos singulares. Cada líder tem o seu próprio jeito de influenciar a sua equipe.

Os colaboradores pretendem não só satisfazer as suas necessidades relacionadas ao poder aquisitivo, mas também pretendem alcançar os seus próprios objetivos de vida e de realização pessoal que contempla, instantaneamente, a realização profissional. Atualmente, fala-se muito que investir e incentivar estes indivíduos gera um comprometimento e responsabilidade relacionados à empresa, bem como o aumento da produtividade. De acordo com Melo & Santos & Hayashida & Machado (2012), quando o trabalhador é motivado e capacitado, o seu desempenho tende a melhorar, beneficiando todos os membros da organização. É imprescindível que as empresas tenham o cuidado de criarem estímulos que propiciem que seus colaboradores estejam sempre em busca de realização e aperfeiçoamento.

Ainda segundo as autoras, para se tornar um líder que cumpra seu papel com eficiência e eficácia, temos de aprender a sermos os nossos próprios líderes. Liderar não é uma tarefa simples, pois exige que compreendamos a cultura organizacional do local em que trabalhamos. É necessário, também, que o planejamento estratégico para alcançar resultados seja compatível com as próprias perspectivas, bem como com as perspectivas dos colaboradores. Inclusive, é necessário que exista um cuidado de alinhar as competências individuais dos colaboradores para que cada um se sinta útil no processo estratégico. Se existe um líder que motiva, existe um colaborador satisfeito, participativo, consciente de sua função e que busca os mesmos ideais da empresa.

Para o líder, é imprescindível vincular os objetivos organizacionais com os pessoais, a fim de beneficiar todas as partes envolvidas. O coach José Julio Camêlo Ferreira (2011) ainda diz que ‘‘liderança, na verdade, é a habilidade de influenciar e inspirar pessoas, servindo-as com amor, caráter e integridade, para que vivam com equilíbrio e trabalhem com entusiasmo em direção a objetivos e resultados legítimos, priorizando a formação de novos líderes e a construção de um futuro melhor’’.

Alinhar os interesses da empresa com os dos colaboradores é essencial para o crescimento e desenvolvimento de pessoas. Afinal, o bom líder não é aquele que sabe tudo e/ou àquele que somente delega as tarefas, mas sim, àquele que sabe identificar a melhor equipe para cada função desenvolvida diariamente. ‘‘Uma liderança norteia o futuro caminho da organização’’ (Melo & Santos & Hayashida & Machado, 2012).

Juliana Alves, Trainee RH, e-mail: rh@contabilplanejamento.com.br

Fonte: http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/25416357.pdf